Powered By Blogger

07/08/09

Curiosidades


Portugal esteve a um fio de conquistar os céus com Bartolomeu de Gusmão
07 de Agosto de 2009, 08:50
Depois de dominar os mares, Portugal esteve a um fio de conquistar os céus quando o jovem Bartolomeu de Gusmão fez voar, perante D. João V, o primeiro balão da história da humanidade, a famosa Passarola.
A oportunidade, porém, perdeu-se e a descoberta saída da cabeça do rapaz-fenómeno vindo do Brasil, capaz de decorar obras literárias inteiras e das invenções mais audazes, acabou por revelar a incapacidade do império de entender o alcance da descoberta.
Joaquim Fernandes, professor na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, recordou à Lusa que Bartolomeu de Gusmão tinha 16 anos quando fez a sua primeira incursão a Lisboa, ficando hospedado em casa do marquês de Fontes, contacto que seria da maior importância no futuro.
A fama do jovem Bartolomeu já vinha do Brasil, onde a sua memória prodigiosa e capacidade inventiva se notabilizaram. De apelido Lourenço, era um dos 12 filhos de um cirurgião do posto militar de Santos e, segundo Joaquim Fernandes, acolhe o nome de Gusmão do jesuíta Alexandre de Gusmão, reitor do Seminário de Belém, no estado da Baía, para onde foi estudar, juntamente com vários irmãos.
Ainda adolescente, ficou conhecido por ter construído uma bomba hidráulica para fazer subir a água do rio Paraguaçu até ao cimo do monte onde se situava o seminário brasileiro, o que terá beneficiado os padres aí estabelecidos.
Regressado ao Brasil, continua a estudar para padre, até viajar de novo para Portugal, em 1708, para ingressar na Universidade de Coimbra.
Alguns meses depois já o encontramos em Lisboa, onde fica de novo em casa do marquês de Fontes, que fará a ponte entre Bartolomeu e D. João V.A PassarolaAutorizado pelo rei a construir a Passarola e a apresentá-la na corte, e garantindo os direitos de utilização futura caso funcionasse, o jovem brasileiro lançou-se ao trabalho num estaleiro cedido pelo seu anfitrião.
A Passarola nunca correspondeu ao desenho conhecido, capaz de acolher um homem no seu interior, com asas e bico: esse desenho é do filho do marquês, cúmplice de Bartolomeu, e pretendia fazer contra-espionagem junto dos curiosos que rondavam o estaleiro com o objectivo de informar as potências estrangeiras.Até o mecanismo de voo foi falseado: em vez do princípio de Arquimedes seguido por Bartolomeu, o embuste deu a entender que se tratava de magnetismo, então tanto na moda.
Segundo Joaquim Fernandes, a verdadeira Passarola é desoladoramente diferente: um pequeno balão, semelhante aos de S. João, com uma taça de combustível por baixo, que nas primeiras tentativas pegou fogo e chegou a incendiar os reposteiros reais.
El-rei não perdeu a curiosidade face aos primeiros falhanços e aceitou novas tentativas da estranha invenção, até que a 08 de Agosto finalmente o balão sobe até ao tecto da sala de audiências do rei, demora-se aí um bom pedaço e desce suavemente.
Apesar do encanto com que o invento foi recebido na corte, ninguém o levou propriamente a sério, mesmo com Bartolomeu a realçar as suas potencialidades militares.
Quatro anos depois das experiências na corte, o inventor fez uma digressão por Holanda e França, onde registou a patente de algumas ideias e trabalhou como ervanário.
Regressa a Portugal e inicia um período decadente, em que é acusado de simpatias com o judaísmo. A Inquisição aperta o cerco em torno de Bartolomeu, que acaba por fugir para Espanha em 1724. Esta é uma das histórias contadas no livro que Joaquim Fernandes lançará ainda este ano - "Mitos, mundos e medos - O céu na poesia portuguesa".@SAPO

06/08/09

Avanço das Águas

Ovar, 06 Ago (Lusa) - Vários hectares de terreno junto à Ria de Ovar foram esta semana inundados por água salgada que destruiu toneladas de milho e motiva agora um abaixo-assinado reclamando uma solução para deter o avanço das águas.
Albino Silva, presidente da Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro, não sabe quantificar o prejuízo com precisão, mas disse hoje à Lusa que "o sal estragou dezenas de toneladas de milho que era necessário para a alimentação do gado" criado na região.
"Mas os agricultores não estão preocupados apenas com a área de cultivo", diz o dirigente da associação. "Isto também afecta a segurança das pessoas e é preciso que as entidades responsáveis arranjem uma solução para o problema, ou um dia destes a água leva tudo".
avanço das águas salgadas destrói toneladas de milho junto à Ria de Ovar


Onda Azul inundou Castelo Branco
Manuel Cardoso conquistou liderança
O campeão nacional Manuel Cardoso (Liberty Seguros) deitou por terra a perspectiva de uma vitória do italiano Alessandro Petacchi (LPR), e arrebatou a "Camisola Amarela Lagos Sports" a Cândido Barbosa, ao vencer a primeira etapa em linha da 71ª Volta a Portugal-Lagos Sports, a mais longa da prova com 228,7 quilómetros, entre Caldas da Rainha e Castelo Branco. Em resultado das bonificações, o alemão Danilo Hondo (PSK) subiu ao 2º lugar da geral, enquanto Cândido desceu ao terceiro lugar.
No final da tirada, Manuel Cardoso confessava o cumprir de "um sonho" e retribuía o trabalho dos seus companheiros. "Com uma equipa assim só podia correr bem, foram todos fantásticos, abdicando de tudo pela equipa e esta vitória é toda deles". Quanto à luta directa com o dorsal 2 do Palmeiras Resort/Prio/Tavira, Cardoso recordou os tempos de infância: "Eu cresci a ver o Cândido a vencer etapas, sempre foi um dos ciclistas que mais gostei. Depois fui crescendo na modalidade e acabei por ser adversário dele. Mas claro, um dia ganha um outro dia ganha outro, mas é sempre bom vencer, seja contra o cândido ou contra o petacchi ou seja com quem for".
Depois de sucessivos ataques logo após a partida, isolou-se na frente da corrida um grupo de 12 corredores. Mesmo com os homens do Palmeiras Resort/Prio/Tavira no comando da perseguição o grupo da frente foi-se distanciando e com 51 Km de corrida a vantagem alcançada cifrava-se em mais de oito minutos, baixando para 7m 50s na passagem pela primeira meta volante, ao Km. 57,5, em Alpiarça, onde triunfou o alemão Danilo Hondo. Com cem quilómetros percorridos, cinco corredores (Hélder Oliveira, Francesco Tomei, Oleg Chuzhda, Frédéric Amorison e Danilo Hondo) lograram escapar-se ao grupo fugitivo e conquistar uma vantagem de cerca de três minutos.
O Tavira persistiu sempre na perseguição aos corredores da frente, acabando o pelotão por alcançar, ao Km. 109, os sete ciclistas que restavam do grupo protagonista do primeiro ataque do dia, o que não impediu que o quinteto em fuga registasse, ao Km. 114, a vantagem de sete minutos.
Quando a equipa LPR do famoso sprinter italiano Alessandro Petacchi entrou em acção, os fugitivos, reduzidos a quatro unidades, já que o belga Frédéric Amorison perdeu o contacto com a frente da corrida, a diferença foi sendo reduzida situando-se em 3m 35s no Prémio da Montanha de 3ª catg., em Vila Velha do Ródão, com 176,7 Km, onde triunfou o ucraniano Oleg Chuzhda, que se tornou líder da montanha ao obter nova vitória no Alto da Atalaia, de 3ª categ., ao Km. 192,6.
Alcançados os fugitivos a sete quilómetros da chegada, tudo se conjugava para Alessandro Petacchi se candidatar ao ‘sprint final, com os homens da LPR a controlarem as operações, mas a Liberty Seguros assumiu o comando no último quilómetro e lançou para a vitória o seu campeão nacional, Manuel Cardoso, que arrebatou a camisola amarela a Cândido Barbosa, segundo a cortar a meta ao passo que o italiano nem sequer apareceu nos primeiros lugares.
Natural de Famalicão, Manuel Cardoso largará então de amarelo na segunda etapa da 71ª Volta a Portugal Lagos Sports, percorrida num total de 175 kms entre Idanha-a-Nova e Guarda, com partida agendada para as 12h35m do dia 7 de Agosto.

Para Ti que representa a Família?

Para mim família é essencial quem não tem família não tem estrutura ,para mim família
é o porto seguro são pessoas que mesmo quando erramos vão sempre te dar a mão quando precisar ,vão sempre te apoiar mesmo quando não merecemos , família é alegria, tristeza é problema ,mas ninguém vive sem família sem esse amor incondicional ...Pra mim família é isso.





História do Centro Cultural e de Congressos de Aveiro
(Fábrica Jerónimo Pereira Campos)

A empresa fundada, em 1896, por Jerónimo Pereira Campos e seus dois filhos mais novos, Henrique e João, nasceu num período de estagnação, que teve início com a crise de 1891 e se prolongaria até cerca de 1914.
Apesar do lento crescimento urbano e da persistência do adobe na construção civil, a nova fábrica não tinha qualquer concorrência, entre o Porto e a Pampilhosa, para o tijolo e a telha que saia dos seus fornos desde 1897 As dificuldades decorrentes da conjuntura juntou-se, desde 1903, a disputa do mercado regional pela Empresa Cerâmica da Fonte Nova, Lda. Prevendo o pior, a Jerónimo Pereira Campos, Filhos instala uma fábrica de vidro que só abandonaria em 1908, com a falência da sua rival.
Em 1907, quando morre Jerónimo Pereira Campos, o capital desta sociedade por quotas cifrava-se em 15 contos. Quatro anos depois, é elevado para 30 contos, divididos em partes iguais pelos quatro filhos, Ricardo, Domingos, Henrique e João. A fábrica empregava 64 trabalhadores.
A 1. Guerra Mundial, marca o início de um período novo. Novas unidades surgem na região.João Pereira Campos afasta-se dos irmãos para fundar outra empresa de cerâmica de construção, a Cerâmica Aveirense.Mas a Jerónimo Pereira Campos, Filhos soube consolidar a sua posição no sector. Constrói as imponentes instalações que abrigam, hoje, o Centro Cultural e de Congressos, e instala o mais moderno equipamento.
Em 1923, transforma-se em sociedade anónima de responsabilidade limitada, com um capital de 2.700 contos.A expansão das décadas seguintes é evidente; foram sucessívamente integradas nas Fábricas Jerónimo Pereira Campos, Filhos, SARL, a Cerâmica de Viana, Lda., de Alvarães (Viana do Castelo), em 1935; a Fábrica de Louça de Viana, Lda., da Meadela (Víana do Castelo), em 1949, e a Fábrica do Sabugo (Sintra), em 1957 A empresa emprega, então, cerca de 600 trabalhadores.
Em meados da década de 60, alguns anos após a morte prematura de Ricardo Pereira Campos Júnior, as dificuldades avolumaram-se e a família Pereira Campos perde o controlo da empresa para o Banco Pinto de Magalhães.
Posteriormente, a construção da moderna unidade fabril de Tabueira imporia o abandono das velhas instalações fabris de Aveiro, quando a Fábrica de Alvarães assume um grande relevo no conjunto da empresa.
Depois, a unidade de Tabueira seria vendida e a sede das Fábricas Jerónimo Pereira Campos, Filhos transferida para Alvarães, onde hoje continua.

autoria de Miguel Lacerda

As Salinas




A Ria de Aveiro estende-se, pelo interior, paralelamente ao mar, numa distância de 47 km e com uma largura máxima de 11 km, no sentido Este-Oeste, desde Ovar até Mira
A Ria é o resultado do recuo do mar, com a formação de cordões litorais que, a partir do séc. XVI, formaram uma laguna que constitui um dos mais importantes e belos acidentes hidrográficos da costa portuguesa.
Abarca 11 000 hectares, dos quais 6 000 estão permanentemente alagados, desdobra-se em quatro importantes canais ramificados em esteiros que circundam um sem número de ilhas e ilhotes.
Nela desaguam o Vouga, o Antuã e o Boco, tendo como única comunicação com o mar um canal que corta o cordão litoral entre a Barra e S. Jacinto, permitindo o acesso ao Porto de Aveiro, de embarcações de grande calado.
Rica em peixes e aves aquáticas, possui grandes planos de água locais de eleição para a prática de todos os desportos náuticos.
Ainda que tenha vindo a perder, de ano para ano, a importância que já teve na economia aveirense, a produção de sal, utilizando técnicas milenares, é, ainda, uma das actividades tradicionais mais características de Aveiro, havendo, actualmente, dezenas de salinas em laboração.
Muito especialmente no Norte da Ria, os barcos moliceiros, embarcações únicas e de linhas perfeitas, ostentando polícromos e ingénuos painéis decorativos continuam a apanhar o moliço fertilizante de eleição, bem dentro dos mais exigentes e actuais parâmetros ecológicos, que transformou solos estéreis de areia em ubérrimos terrenos agrícolas




Autor Miguel Lacerda

História de Aveiro



"No documento de doação testamentária efectuada pela condessa Mumadona Dias, ao mosteiro de Guimarães em 26 de Janeiro de 959, consta a referência a
"Suis terras in Alauario et Salinas", sendo esta a mais antiga forma que se conhece do topónimo Aveiro.
No século XIII, Aveiro foi elevada à categoria de vila, desenvolvendo-se a povoação à volta da igreja principal, consagrada a S. Miguel e situada onde é, hoje, a Praça da República, vindo esse templo a ser demolido em 1835.
Mais tarde, D. João I, a conselho de seu filho, Infante D. Pedro, que, na altura, era donatário de Aveiro, mandou rodeá-la de muralhas que, já no século XIX, foram demolidas, sendo parte das pedras utilizada na construçào dos molhes da barra nova.
Em 1434, D. Duarte concedeu à vila privilégio de realizar uma feira franca anual que chegou aos nossos dias e é conhecida por Feira de Março.
Em 1472, a filha de Afonso V, Infanta D. Joana, entrou no Convento de Jesus, onde viria a falecer, em 12 de Maio de 1490, efeméride recordada actualmente, no feriado municipal. A estada da filha do Rei teve importantes repercussões para Aveiro, chamando a atenção para a vila e favorecendo o seu desenvolvimento.
O primeiro foral conhecido de Aveiro é manuelino e data de 4 de Agosto de 1515, constando do Livro de Leituras Novas de Forais da Estremadura.
A magnífica situação geográfica propiciou, desde muito cedo, a fixação da população, sendo a salinagem, as pescas e o comércio marítimo factores determinantes de desenvolvimento.
Em finais do século XVI, princípios do XVII, a instabilidade da vital comunicação entre a Ria e o mar levou ao fecho do canal, impedindo a utilização do porto e criando condições de insalubridade, provocadas pela estagnação das águas da laguna, causas estas que provocaram uma grande diminuição do número de habitantes - muitos dos quais emigraram, criando póvoas piscatórias ao longo da costa portuguesa - e, consequentemente, estiveram na base de uma grande crise económica e social. Foi, porém e curiosamente, nesta fase de recessão que se construiu, em plena dominação filípina, um dos mais notáveis templos aveirenses: a igreja da Misericórdia.
Em 1759, D. José I elevou Aveiro a cidade, poucos meses depois de ter condenado, ao cadafalso, o seu último duque, título criado, em 1547, por D. João III.
Em 1774, a pedido de D. José, o papa Clemente XIV instituiu uma nova diocese, com sede em Aveiro.
No século XIX, destaca-se a activa participação de aveirenses nas Lutas Liberais e a personalidade de José Estêvão Coelho de Magalhães, parlamentar que desempenhou um papel determinante no que respeita à fixação da actual barra e no desenvolvimento dos transportes, muito especialmente, a passagem da linha de caminho de ferro Lisboa-Porto, obras estas de capital importância para o desenvolvimento da cidade, permitindo-lhe ocupar, hoje em dia lugar de topo no contexto económico nacional."
BIBLIOGRAFIA: "DIAS, Diamantino, Revista AVEIRO, Câmara Municipal de Aveiro, pp. 8, 2ª Edição, Julho de 1997."

Estou furiosa!..........

Passei uma manhã inteira no centro de saúde da minha zona e verifiquei que a falta de profissionalismo é mais que muita. Era só preciso um pouquinho de mais boa vontade e estávamos a caminho do Paraíso.

05/08/09

Volta a Portugal em Bicicleta 2009

(Vencedores na Capital)

Temperatura a rondar os 30º graus, trânsito condicionado - enquanto a prova não arranca, apenas transportes públicos circulam na zona envolvente ao Marquês de Pombal e a Av. da Liberdade - e montagem acelerada das estruturas da Volta a Portugal que regressa ao coração de Lisboa para o seu arranque pela primeira vez da Capital desde 1997, com uma etapa em linha até Alpiarça conquistada pelo italiano Francesco Arazzi. Antes, em 1995, um contra-relógio por equipas em redor de Belém foi protagonizado pela Sicasal que permitiu a Carlos Carneiro vestir de amarelo. Por sua vez, em 1990, um circuito na Av. da Liberdade, em sistema de contra-relógio individual (8.1 km) foi pertença de Paulo Silva (Ruquita).
Recuando no passado, em 1982, um contra-relógio por equipas com final no Campo Grande coroou o FC Porto, instalando na primeira liderança, José Amaro. Já em 1973, foi a vez da figura maior do nosso ciclismo vencer em Lisboa, com um triunfo de Joaquim Agostinho, com as cores do Sporting, num contra-relógio de cinco quilómetros no Estádio de Alvalade. Antes de Alvalade, o mesmo Joaquim Agostinho triunfou no “crono” individual da capital em 1971, com uma particularidade: vestiu de amarelo no primeiro dia e não mais despiu a liderança.
Por sua vez, em 1965, o sucesso foi estrangeiro com a vitória de Francisco Suñe (Sangalhos) no termo de uma etapa de 151 quilómetros com partida e chegada a Lisboa.
A descida na escala do tempo das partidas em Lisboa leva-nos a 1963, com o êxito de Peixoto Alves (Benfica) na vitória do circuito de Alvalade. A casa sportinguista, mais concretamente a sua antiga pista de ciclismo, foi palco do arranque da Volta 1959. Numa prova de contra-relógio de nove quilómetros, Américo Raposo (Sporting) saboreou a vitória, numa cópia fiel ao arranque de 1958, no mesmo local e com o mesmo vencedor.
Em 1948, no Estádio de Alvalade, foi a vez de Rodolfo Atílio, o vencedor das 15 voltas à pista triunfar na jornada inaugural. No ano anterior, em 1947, a pista de Alvalade teve outro protagonista vencedor: Eduardo Lopes (Sporting). Em 1940, a prova partiu de Lisboa em direcção à Lourinhã. João Lourenço (Sporting) foi o vencedor no termo dos 72 quilómetros.
Na contagem decrescente para os primórdios da Volta a Portugal, a capital voltou a acolher a partida apenas nas edições de 1933 e 1932. Em ‘33′, em pleno pico de rivalidade entre Jose M. Nicolau (Benfica) e Alfredo Trindade (Sporting), a vitória inaugural, com 53.6 quilómetros de Lisboa a Setúbal foi ganha por Nicolau - curiosamente, a Volta desse ano seria conquistada por Trindade.Já em ‘32′, na mesma etapa que abriu a Volta do ano seguinte, o vencedor inaugural foi mesmo, Jose Maria Nicolau, tal como o consagrado em Lisboa, Alfredo Trindade (Rio de Janeiro).


Publicada pelo jornal de ciclismo

Óbidos me aguarde!.....


Recebi uma notícia vou pela 1ª vez num passeio com os seniores!


E sabem uma coisa estou tão entusiasmada que nunca o pensei!


Sei que vou passar um bom dia com o meu pai.


Óbidos vou a caminho........

Está a Decorrer...


Gaia Folk'09
Festival Internacional de Folclore
Música popular e tradicional das mais diferentes latitudes
A zona ribeirinha de Gaia recebe a partir deste Sábado um autêntico retrato vivo da música popular e tradicional das mais diferentes latitudes É já a partir deste Sábado que o Cais de Gaia serve de palco ao "Gaia Folk", um festival internacional que, sendo de folclore, abrange expressões artísticas como a música e a dança menos habituais neste tipo de eventos.Durante os primeiros nove dias do mês de Agosto e com acesso gratuito, o festival traz à zona ribeirinha um retrato vivo da música e da dança populares tradicionais de diferentes latitudes, incluindo regiões onde o folclore é muito diferente do que lhe associamos em Portugal. Um dos exemplos é a América Latina com os sons de cariz índia e evocações andinas, os quais nos chegarão através de um grupo argentino. E o contraste far-se-á com os representantes da Sérvia ou da Croácia, a par dos ranchos e grupos de diferentes regiões de Portugal, de Espanha (Galiza e País Basco) e de França.


Viagem Medieval



Viagem Medieval em Terra de Santa Maria


A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria é o maior evento de recriação medieval da Europa. Realiza-se anualmente, durante dez dias consecutivos, no centro histórico da cidade de Santa Maria da Feira, atraindo diariamente cerca de 50 mil visitantes. Em 2008, a Viagem decorre de 1 a 10 de Agosto.

Com características únicas no país, este projecto diferencia-se pelo rigor histórico, dimensão (espacial e temporal) e envolvimento da população e associativismo local, reforçando a sua identidade e sentimento de pertença, e mobilizando uma vasta equipa de mais de mil pessoas de áreas diversas, das quais 250 em regime de voluntariado. Centrada na recriação de episódios e acontecimentos que marcaram a história local e nacional na Idade Média, a Viagem Medieval começou por realizar-se junto ao Castelo, mas rapidamente se expandiu para todo o centro histórico e zona envolvente, ocupando actualmente uma área de cerca de 40 hectares




Pelos momentos de recriação histórica, diversidade de áreas temáticas e qualidade da animação permanente, a Viagem Medieval é um evento de grande envergadura, constituindo uma oferta turística única que potencia a promoção do município e de toda a Grande Área Metropolitana do Porto.

04/08/09


Um Dia Diferente

Hoje fui dar uma volta por aí. Relembrei tempos passados e deliciei-me com um caladinho como uma criança.
Julgava que já não existiam…….mas sabem uma coisa? Já não são o que eram!





História da Cidade do Porto
Há muito, muito tempo, quase nos primórdios da civilização, havia um lugar ao qual chamaram Porto por ser de paragem obrigatória às gentes que viajavam no país. Nesse lugar havia um rio chamado Douro por ter em si muitas e belas riquezas. A terminologia da palavra aponta para portus, a porta, topónimo que traduz a vida comercial e o desejo de um povo pioneiro na descoberta do desconhecido A constituição das suas origens como cidade data de 417. Ao longo dos séculos foram vários os seus governantes, citando-se entre outros os Suervos, os Godos, e mesmo os Mouros que por aqui passaram até ao reinado d’El Rei D. Afonso I, de cognome o Católico. Nas vicissitudes da Reconquista conhece por várias vezes a destruição. Depois de ter sido nomeada bispado e ter sido entregue a D. Hugo o burgo foi sempre crescendo, quer dentro dos muros, quer nas imediações da cidade. Estendendo-se pela Ribeira até à praia onde desembarcavam e embarcavam mercadorias. Trepando em direcção ao burgo, lá no alto, seguindo os traçados que rumam a Braga, a Guimarães e Trás-os-Montes e ao Olival. A crescente importância económica do burgo episcopal começa a despertar a cobiça dos poderosos e com eles a dos reis. E as lutas começam. As disputas entre reis e bispos pelo controlo dos recursos da cidade, nomeadamente dos rendimentos da actividade portuária permanecem até ao reinado de D. João I, quando acordou com a Mitra a passagem definitiva do senhorio. Entretanto a cidade continua a crescer e é no reinado de D. Afonso IV que é mandado edificar uma cinta de muralhas destinadas a proteger o pequeno burgo, esses muros ou muralhas que circundavam e defendiam o velho burgo portucalense existiam ainda no século XVII, da sua constituição faziam parte as portas: a Porta dos Carros, de Santo Elói, do Olival, da Esperança, do Sol e a Porta Nobre . No seu percurso a porta principal era o Arco de Vandoma, situado a nascente do citado burgo e a encostar no largo da Sé e na rua Chã daí inclinava o muro monte abaixo, ladeando as escadas das verdades onde se encontrava a Porta das Mentiras, aqui o muro torneava o Alto do Barredo e angulava o rio da vila que desaguava a descoberto na rua de S. João, que hoje em dia ainda conserva o mesmo nome, rasgando o arco de Sant’Ana das Aldas e o arco de S. Sebastião onde recurvando fechava o circuito do muro, muro este que é mais conhecido por Muralha Fernandina (ver 1ª foto ao lado).Cedo o Porto demonstrou o seu grande potencial na construção naval, quer a nível industrial, quer comercial. A esse potencial não são alheias as ligações inquebráveis que o Porto possui com o Douro e com o Atlântico.Assim pelo século XIV adiante foi o Porto o principal centro português de construções navais.Envolto nos enredos do mar, lançado na imensidão dos oceanos em busca de novas paragens, navios, marinheiros e população integraram interesses e esforços de muitas formas e, logo aquando da expedição à conquista de Ceuta, o infante D. Henrique, nascido na Invicta, ali organiza uma formosa esquadra que levou a juntar-se ao rei que esperava em Lisboa antes de partirem par o Norte de África.E foi por tal empenhamento que os portuenses receberam a alcunha de Tripeiros, pois segundo contam, o comprometimento do povo levou a que fornecessem as naus e galeras com as carnes ficando apenas as tripas como alimento dos que por cá ficaram.Como louvores dos feitos prestados, muitos foram os portuenses que inscreveram os seus nomes na história.Ao longo da história o Porto foi sempre muito cobiçado, pelas riquezas, privilégios, autonomia e tradição que o caracterizavam, mas com o Foral Manuelino (ver 2ª foto ao lado) de 20 de Junho de 1517 o Porto perdeu grande parte dos seus privilégios, sendo D. Manuel considerado o rei inimigo, que deu inicio à mesquinha, absurda e funesta política da centralização dos poderes e serviços. Contudo o povo portuense sempre honrou o seu caracter colectivo, através do seu espirito de independência e o seu amor à liberdade. Muito marcada pelo desaire do período filipino, é já no século XVIII que de novo atinge as alturas dos pergaminhos de cidade empreendedora. Renovando as industrias correlativas derivadas das velhas actividades mercantis de cabotagem e longo curso.Mas o engrandecimento da cidade não resplandece apenas nas actividades comerciais, expandindo-se às artes, como é o barroco nasoniano marcado em alguns templos da cidade.Uma das características deste estilo é o recurso à policromia e à exuberância das formas, bem como a conjugação de revestimentos a ouro com a pintura e o azulejo criando ambientes de rara beleza.Em 1755 o Porto é marcado por um terramoto que apenas provocou pequenos estragos, na sequência da reconstrução de Lisboa, a influencia inglesa e a acção dos Almadas, trazem para a cidade um surto de engrandecimento admirável.Sobrecarregada com a crise da tecelagem, mas apoiada no comercio do vinho do Alto Douro, trazido rio abaixo e embarcado no Porto, facto que se traduziu no nome pelo qual esse vinho é conhecido, a cidade vê aumentar ainda mais o seu núcleo populacional com colónias de ingleses e outros europeus que se estabeleceram e radicaram na cidade.No século XIX o Porto é massivamente modernizado através de novas ideias, riqueza acrescida, força empreendedora, um deslumbrante escol de gente de saber, políticos, capitais e sobretudo a inegável força popular, afeita ao trabalho, resistente e ciosa dos seus pergaminhos de independência e liberdade.Os portuenses intervêm repetidas vezes nos próprios destinos políticos da Pátria. Sofreram a ocupação dos invasores, não se aquietando na sua expulsão, retendo-lhes as ideias mais benéficas, não admitindo tutelas, defendendo-se com armas, vidas e bens.Com uma determinação impar, a cidade foi crescendo, organizando-se administrativa, financeira e culturalmente, constituindo-se numa capital regional que ainda hoje é.Ao longo do século XX o cunho que a caracterizou sempre manteve-se e hoje a cidade está populacionalmente estabilizada.Dela partiram as primeiras acções republicanas, sendo simultaneamente um dos grandes pilares políticos e económicos do País. E ainda foi o pólo de crescimento industrial significativo quer internamente, quer nas regiões vizinhas.Assim falar do Porto é começar sem nunca conseguir terminar de relatar todos os seus feitos, tradições, costumes, belezas...A cidade velha de séculos, contrastante com o fervilhar de actividades e ideias não se pode nunca destituir das gentes que lhe dão vida, caracter e cunho.Gentes de linguagem marcada, sonora e garrida, trabalhadora e entusiasta, vibrante com seus ídolos desportivos, áspera e livre na crítica e jubilosa nos folguedos.O Porto congrega, cria, difunde densos cambiantes de contrastes sendo por isto o símbolo portuguesíssimo de um progresso que não se envergonha do passado mas nele sustenta o futuro.Por tudo isto é considerada a mais imponente cidade do Norte merecendo a justa classificação de Património Mundial. Um símbolo, uma cidade
Muitas foram as alterações deste marco representativo da cidade, muito embora seja de apontar que a sua estrutura básica se manteve ao longo de diferentes reinados apenas tendo sido acrescentado pormenores artísticos e caracterizadores desta tão bela cidade situada nas margens do Douro que carinhosamente molha os pés dos portuenses. O original brasão da Invicta representava « uma cidade de prata, em campo azul sobre o mar de ondas verdes e douradas». Em 1517 sofre a primeira alteração, ao qual foi incluído ao imagem de Nossa Senhora de Vandoma, com o menino Jesus nos braços sobre um fundo azul e entre duas torres. Em 1813 e aquando da Segunda modificação, a imagem de Nossa Senhora aparece ainda ladeada por duas torres encimadas por um lado por um braço e por outro por uma bandeira. Em 1834 no reinado de D Pedro IV ao brasão foi introduzido uma inscrição « Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade». Este brasão era então constituído por um escudo esquartelado, cercado pelo colar da Ordem da Torre e Espada, tendo nos primeiros e quartos quartéis as armas de Portugal e nos segundos e terceiros as antigas armas da cidade. Encimava o escudo um dragão verde assente numa coroa ducal, sobressaía uma longa faixa com a legenda Invicta. A ultima alteração, em 1940, do brasão dá-lhe a forma actual conhecida por todos, representado pelas armas. Apresenta-se assim de azul com um castelo de ouro, constituído por um muro ameado e franqueado por duas torres ameadas, aberto e iluminado a vermelho, sobre um mar de cinco faixas ondeadas, sendo três de prata e duas de verde. Sobre a porta assente numa mesura de ouro a imagem da virgem com diadema na cabeça, segurando um manto azul e com o menino ao colo, ambos vestidos de vermelho, acompanhados lateral e superiormente por um esplendor que se apoia nas ameias do muro. Em destaque dois escudos de Portugal antigo. No cimo uma coroa mural de prata, de cinco torres e um coral da ordem militar da Torre e Espada, do Valor e do Mérito. A listel branco a inscrição « Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade do Porto».





Os sabores do Minho
O Porto, cidade histórica, viu passar por si muitos séculos, muitas culturas, muitas gentes. A gastronomia tradicional do Porto, faz parte desta riquíssima herança histórica.
Quando se fala do Porto é imperativo falar de alguns pratos tradicionais entre os quais se destacam, pela sua história, as Tripas à moda do Porto, prato que dá o nome aos habitantes da urbe - Tripeiros - , aqueles que comem tripas. Mais que uma receita, este prato representa uma atitude bem presente no espírito das gentes do Norte: dádiva, sacrifício, disponibilidade e hospitalidade.
Os portugueses trouxeram para a Europa muitas especiarias e produtos exóticos, completamente desconhecidos que em mistura de paladares com o que já existia, fizeram nascer uma cozinha cuidada e da qual hoje nos orgulhamos

पोंटे डी maria


A Ponte D Maria Pia construída pouco acima da Ponte D. Luiz I, veio permitir a ligação ferroviária entre as duas margens do Douro. A sua construção, da autoria de Eiffel, teve inicio em Janeiro de 1876. Envolta em grandes precauções, pois o seu único tabuleiro fica suspenso a cerca de 61 metros acima do nível das águas do rio, o que para suportar um arco de tão grandes dimensões era indispensável que os suportes de cada uma das margens fossem perfeitamente sólidos e firmes, de modo a que esta resistisse às enormes pressões a que estaria sujeita. Assim os rochedos de granito das margens podem oferecer a segurança e resistência necessária para dar solidez aos encontros. O arco é formado por duas curvas parabólicas com diferentes raios de curvatura que se encontram. A sua constituição comporta com 160 metros de corda. Na totalidade da construção foram gastos aproximadamente 1600 toneladas de ferro, o que não retirou nem um pouco a elegância, a harmonia das linhas que a compõem. A obra ficou concluída a 4 de Novembro de 1877 e actualmente apesar do seu encerramento ainda podemos admirar a sua beleza em linhas de ferro tal como a função para que foi pensada.

Pontes


Constituída por dois tabuleiros metálicos, que se destinavam a fazer a ligação rodoviária entre Vila Nova de Gaia e o Porto. Tem de comprimento cerca de 395 metros e de largura 8 metros, compostos por 5,5 metros de faixa de rodagem e 1,25 metros de passeios. A obra foi adjudicada a 28 de Novembro de 1881, por concurso aberto e foi o engenheiro Teófilo Seyrig quem ficou encarregado pelo projecto. A construção desta ponte permitia a passagem da estrada real vinda de Lisboa até às províncias do Norte e do Norte do País, tendo constituído umas das obras de maior envergadura no plano rodoviário realizado pelo monarca, Luiz I. Ponte Pênsil A ponte D.Luiz, construída ao lado do local onde existiu a antiga Ponte Pênsil tem os dois tabuleiros sustentados por um imponente arco de ferro e por cinco pilares. O arco é formado por duas curvas parabólicas divergentes. O tabuleiro superior apoia-se nos encontros de cantaria e nos três pilares de cada margem do rio. Na sua totalidade foram gastos 3000 toneladas de ferro, sendo que deles 172 metros são de corda e 45 metros são de flecha, componentes do arco da ponte. O tabuleiro superior foi inaugurado a 31 de Outubro de 1886, dia do aniversário natalício de el-rei D. Luiz, ao qual assistiram, para além das autoridades governamentais, as autoridades municipais administrativas e religiosas da cidade do Porto e de Vila Nova de Gaia.

03/08/09

Red Bull Air RacePorto e Gaia




Red Bull Air RacePorto e Gaia preparam-se para receber a 5ª e penúltima etapa
Num verdadeiro fenómeno global, a Red Bull Air Race colocou o desporto aéreo num patamar de popularidade nunca antes visto. Portugal faz parte desta dinâmica e prepara-se para receber pelo terceiro ano consecutivo uma etapa do mundial. A acção volta a estar centrada nas águas do Douro, entre as cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia.Depois do arranque no Médio Oriente, da campanha pelos Estados Unidos da América e Canadá, os ases dos ares preparam-se para regressar ao Velho Continente e cumprir a segunda metade do calendário. O primeiro objectivo será Budapeste (19/20 Agosto), a mais histórica de todas as corridas do campeonato. Logo a seguir, é altura do “circo” da F1 dos céus se transferir de armas e bagagens para o nosso país. Assim, as cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia são, no fim-de-semana de 12/13 de Setembro, pela terceira vez consecutiva anfitriãs da Red Bull Air Race World Championship. Mobilizando no ano passado cerca de um milhão de espectadores, números que fizeram história, a etapa portuguesa poderá uma vez mais revelar-se decisiva nas contas finais do título. Isto num ano de grandes novidades, com o número de pilotos a crescer de 12 para 15 (representando 12 nacionalidades) e as novas regras a tornarem tudo ainda mais emocionante (a luta pelos pontos começa logo nas qualificações).De acordo com os pilotos, esta é já uma das localizações mais emblemáticas do circuito - o Douro transforma-se nestes dias num anfiteatro perfeito. Como habitualmente, as estruturas do evento irão ser repartidas entre o Parque da Cidade (Porto), onde é montado o Aeroporto, e as margens do rio, com a Torre de Controlo a ser erguida no Porto e as áreas de hospitalidade (Race Club e High Flyers Lounge) a regressarem a Gaia. A corrida decorrerá novamente entre a Ponte D. Luís e o viaduto de Massarelos. No ano da estreia (2007), o livro de honra da Red Bull Air Race Porto/Gaia foi inaugurado com a assinatura do britânico Steve Jones. Após um primeiro ano como Rookie, o austríaco Hannes Arch regressou ao nosso país para uma contundente vitória que acabou por se revelar decisiva para a conquista do tão ambicionado título mundial. As expectativas para a terceira corrida em solo nacional são naturalmente altas, numa altura em que se começam já a desenhar os principais candidatos ao ceptro de 2009: Arch aposta na revalidação do título e o britânico Paul Bonhomme continua a perseguir o objectivo que nos últimos anos lhe tem escapado por pouco.




Noticia publicada infordesporto

Ovos Moles de Aveiro





Ovos Moles de Aveiro Produtos Regionais Doces Regionais


Herança da tradição conventual aveirense, os ovos-moles são um dos produtos mais conhecidos da região e da cidade de Aveiro. O nome diz tudo sobre a receita, tratando-se de um doce à base de ovos e de açúcar. É a forma de apresentação que o torna verdadeiramente peculiar. Pode ser apresentado em barricas de madeira, decoradas com pinturas locais ou sob a forma de miniaturas de plantas e animais recheadas com o referido doce. O Ministério da Agricultura concedeu a este doce regional o estatuto de indicação geográfica protegida, que distingue a qualidade regional dos produtos. Os ovos-moles de Aveiro foram o primeiro produto de confeitaria português a receber este título. As confeitarias mais conhecidas situam-se na zona do Rosio, à beira do Canal Central

Não abandonem os Animais


NÃO ABANDONEM OS ANIMAIS

Um dia partilhei a história de um animal que foi abandonado e me entrou casa dentro.
Chama-se KIKO e é este animal maravilhoso.
È um Grande Amigão.
Todos os dias me agradece por o ter deixado ficar, e eu por o GRANDE AMIGO que ele é.
E eu pergunto Como é possível ter a coragem de abandonar um ser?

02/08/09

homenagem a Zeca Afonso

Escrito por Diário de Coimbra



"Zeca Afonso homenageadono dia em que faria 80 anosO cantor José Afonso deixou em Coimbra um profundo rasto de afectos, sobretudo na Alta, onde o respeito com que os moradores recordam o antigo vizinho se aproxima por vezes da veneração. Junto à casa do Beco da Carqueja, outrora habitada pelo músico, turistas de todo o mundo param alguns minutos para fazer fotos do edifício e saber quem foi o homem que ali tem o rosto estampado num painel de azulejos.
Daniel Costa, de 72 anos, lembra-se bem da época, muito antes do 25 de Abril de 1974, em que José Afonso era presença habitual na zona. «Só gostava que metade da população de Coimbra tivesse ideais como ele», afirmou à agência Lusa.
Para Daniel Costa, o autor de “Grândola, Vila Morena”, falecido em 1987 e que faria hoje 80 anos, «um herói, um ‘gajo porreiro’ que também bebia uns copos com os amigos da Alta».
Zeca Afonso morava mesmo defronte da Sé Velha, igreja medieval erguida antes da fundação de Portugal, cujas escadas acolhem todos os anos serenatas que integram algumas das belas canções que o imortalizaram.
Nos anos de 1950-60, era muito provável encontrar o estudante boémio, natural de Aveiro, mais tarde consagrado como cantor de intervenção, nas repúblicas de estudantes, cafés e colectividades. Ao cimo das escadas do Quebras Costas, o café Oásis quase não tinha então concorrência. José Afonso era amigo do proprietário, Mário Ferreira, aliás Mário do Oásis, que não morria de amores pela ditadura. A ele se referiu com ternura, em diferentes depoimentos públicos, o actual líder do grupo parlamentar do PS, Alberto Martins, que era presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC) quando eclodiu a Crise Académica de 1969.
Numa noite, segundo os antigos companheiros, «era muito provável» que Zeca fizesse uma ronda tripartida pelo Oásis, República dos Kágados e Ateneu de Coimbra, ou ainda pelo Grémio Operário, todos situados na Alta, num raio de 100 metros.
«O Zeca passava noites inteiras sentado nas escadas da Sé Velha», a conversar com companheiros, contou o médico Louzã Henriques à agência Lusa.
Arsénio Silva, de 56 anos, é o actual dono do Oásis, onde começou a trabalhar na adolescência, como empregado de Mário Ferreira.
«O Zeca, que era e é uma pessoa muito querida na Alta, veio antes do 25 de Abril cantar duas vezes ao Ateneu, acabando sempre a madrugada no Oásis, com um grupo restrito de amigos», referiu o comerciante.
O peneumologista Rui Pato, presidente do Centro Hospitalar de Coimbra, acompanhou Zeca Afonso à viola entre 1963 e 1971. «Ele trouxe para o canto português os temas sociais e de intervenção», corroborou Rui Pato. "

Trabalhadores do Comércio ao vivo no Eixo Rock

Os Trabalhadores do Comércio ao vivo no Festival Eixo Rock.

Alameda do Senhor da Pedra (Miramar)

Dia 14 de Agosto Trabalhadores ao vivo na Alameda do Senhor da Pedra (Miramar) no Festival Eixo Rock, Festival de encerramento de V.N. Gaia Capital da Cultura do Eixo Atlântico

Outras bandas:
dia 14: Cornelius (Galiza), Kogito (Galiza), Skeezos (Maia)


Venham vai valer Apena !........

Miramar A praia das Rosas

Miramar em 1967

Eis o texto de um anúncio da Junta de Turismo de Miramar, publicado em 1967:

"Miramar - A praia das flores Encantadora praia do Norte do país, a poucos quilómetros do Porto, frequentada pela melhor sociedade da região. Parque da Gândara, com campos de jogos diversos e um bonito casino que funciona permanentemente durante a época balnear, num ambiente acolhedor. Pinhal e campo de golfe. Zona de pesca desportiva e de caça submarina. Moderno hotel e pensões "

Era assim a Minha Praia

Acerca de mim

A minha foto
Lutadora, teimosa, irreverente